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Cântico do Servo Sofredor II (Isaías 49,1-6)

  • tinoartigosreligio
  • 11 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

1 Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; 2 fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3 e disse-me: 'Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado'. 4 E eu disse: 'Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa'. 5 E agora diz-me o Senhor - ele que me preparou desde o nascimento para ser seu Servo - que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a minha glória. 6 Disse ele: 'Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra'. Palavra do Senhor.

Este segundo poema do Servo do Senhor foi escrito a partir do ponto de vista do servo e apresenta a missão universal a ele confiada. A alusão às nações põe em relevo a grandeza do Servo, ou melhor, da sua missão de liderança em relação a Israel e às nações da terra. A sua vocação (vv.1-2) recorda o chamado de Jeremias (Jr 4,1-10). Ele é retratado como profeta do Senhor para restaurar as nações para Deus.

O servo deve manifestar a grandeza de Deus no povo de Israel (v. 3), mesmo que encontre resistências ou se depare com situações de aparente fracasso. Sua confiança em Deus deve ser inabalável. Em consonância com Sua vontade salvífica, Deus constitui o seu servo para ser luz para todas as nações, de modo que sua missão se estenda a todos e todos os povos possam exaurir da transbordante riqueza comunicada mediante o seu servo, pela sua pregação.


 
 
 

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